Vocês já ouviram falar em homeostasia? Esse termo refere-se à capacidade do nosso corpo em manter-se em equilíbrio e para isso acontecer existe uma comunicação constante entre os as células do nosso corpo. Essa comunicação pode ocorrer de diferentes formas, principalmente através dos neurotransmissores, citocinas e hormônios.
Os neurotransmissores são moléculas que atuam como sinalizadores químicos entre os neurônios e entre os neurônios e os tecidos-alvo para qual a mensagem deve ser transmitida. Essas moléculas são produzidas no interior dos neurônios e sua liberação decorre de alterações no potencial elétrico através da membrana celular, os impulsos nervosos.
As citocinas, por sua vez, constituem-se de proteínas que atuam na comunicação do sistema imunológico. As funções dependem do tipo de citocina, existindo citocinas pró e anti-inflamatórias. Dessa forma, através das citocinas, uma célula do sistema imune pode, por exemplo, estimular a diferenciação e/ou proliferação de outras células de defesa.
Os hormônios são moléculas secretadas por diferentes glândulas do nosso corpo e cada um apresenta uma função. O pâncreas, por exemplo, secreta insulina e glucagon, os quais regulam a captação de glicose pelas células. Mas não para por aí, entre outras glândulas endócrinas temos a tireóide, os testículos, os ovários e até o tecido adiposo.
Nosso corpo é mesmo fantástico! Mas vale ressaltar que doenças podem ser a causa ou, ainda, a consequência de falhas na comunicação celular.
Referências:
HALL, John E. Guyton & Hall. Tratado de fisiología médica. 12. ed. Elsevier Health Sciences, 2011.
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 9. ed. Elsevier Brasil, 2019.
BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica médica. 3. ed. Elsevier Brasil, 2010.
Comments